A história da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil se inicia com uma missão da Igreja Episcopal dos Estados Unidos na Região Sul do Brasil, em 1890. A presença da Igreja na região é antiga, tendo registros de 1892, ainda como missão norte-americana. Em 1965, a então Igreja Episcopal Brasileira obteve sua autonomia administrativa e financeira em relação à Igreja Episcopal dos Estados Unidos, tornando-se a 19ª Província da Comunhão Anglicana.
Devido a uma antiga reivindicação de membros da Igreja da região, em 1984, o então bispo Diocese Anglicana Meridional, bispo Cláudio Gastal, decide criar uma nova unidade diocesana na IEAB. Em 1987 o Reverendo Luiz Osório Pires Prado foi eleito e sagrado para ser bispo sufragâneo da Diocese Meridional. Dentre suas atribuições, ele seria incumbido de auxiliar o bispo diocesano e de organizar uma nova diocese com sede na cidade de Pelotas. A DAP, como também é conhecida, tem origem no desmembramento da parte sul da Diocese Meridional, partindo dos limites dos municípios de Encruzilhada do Sul e Camaquã e indo até o extremo sul do território. [2]
A nova diocese começou com sete ministros, um catequista, quatro paróquias, seis paróquias subvencionadas, uma missão e dezessete pontos de pregação. Também contou contava com um colégio feminino, dois institutos de menores e um centro de estudos teológicos. Por já estar estabelecida na região, a Diocese Anglicana de Pelotas.
Nos anos 2000, o Reverendo Sebastião Armando Gameleira Soares foi eleito e sagrado bispo diocesano para substituir o bispo Luiz Osório. Em 2006, com o decorrer dos cismas na Diocese Anglicana do Recife, Dom Sebastião se tornou o novo bispo da DAR e o Deão da Catedral do Redentor, Reverendo Renato da Cruz Raatz, foi eleito bispo diocesano de Pelotas, ocupando o cargo até o momento.